Lido: O Despertar do Príncipe (Colleen Houck)

13:11

Partiu Egito!


As capas dos livros da Colleen são sempre lindas!


Oi, gente! É incrível como a Colleen Houck tem a habilidade de nos transportar para os locais que escolhe para desenvolver suas histórias. Primeiro, quero ir morar na Índia e dividir a vida com dois tigres, agora quero passar meu tempo livre dentro das pirâmides de Gizé junto com irmãos múmias. O quão louco é isso? 

O Despertar do Príncipe” é o primeiro livro da série Deuses do Egito, da Colleen Houck. Para quem não conhece, ela é a mente brilhante criadora da série (maravilhosa) A Saga do Tigre, se você não conhece: LEIA! Em “O Despertar do Príncipe”, a autora deixa a mitologia hindu de lado e entra com tudo na mitologia egípcia: deuses antigos, múmias, arqueologia e tudo mais. 

Na história, as múmias são as grandes protagonistas. Mas, vou logo avisando, esqueça tudo que você conhece sobre as múmias malvadas que querem dominar o mundo e causar a destruição. No universo criado pela Colleen, as múmias presentes na história são três antigos príncipes egípcios semideuses que despertam a cada mil anos com o objetivo de proteger a humanidade ao impedir que o maligno deus do caos, Seth, venha para a Terra.

A história é narrada sob o ponto de vista da jovem (Jovem mesmo, ela só tem 17 anos!) Lilliana Young, ou “Lily” como ela prefere. Lily é a filha única de pais ricos e mora em Nova York, ela é uma grande observadora de pessoas e em uma tarde vai ao Museu Metropolitano de Arte, um de seu locais preferidos, refletir sobre uma forma de convencer seus pais a deixa-la escolher a própria faculdade. Ao chegar à seção egípcia do museu, Lily dá de cara com Amon, um cara lindíssimo vestido apenas com um saiote egípcio e completamente perdido. Amon é um dos três antigos príncipes egípcios que acabou de despertar da sua forma de múmia e tem os poderes do deus do sol e possui o próprio Olho de Hórus.


“Dizem que um amuleto feito com o Olho de Hórus é capaz de afastar o mal e proteger quem o usa. O símbolo é um sinal da proteção do deus do sol e um lembrete: quando somos privados de tudo aquilo que valorizamos, finalmente conseguimos ver a verdade.”

Para poder conseguir completar sua missão de impedir que Seth chegue à Terra, Amon tem até a lua cheia seguinte para encontrar seus vasos canópicos para restituir seus poderem, seus irmãos, despertá-los e realizar a cerimônia de proteção. Acontece que o sarcófago de Amon deveria estar no Egito e não do outro lado do oceano e, como Lily era a primeira pessoa que ele encontra, Amon forma um vínculo com ela e precisa usar de sua força vital para continuar a jornada rumo ao Egito.

Como Amon passou mil anos adormecidos, ele não conhece nada do mundo moderno e essa primeira parte, quando Lily vai apresentando as maravilhas da modernidade, rendem cenas hilárias. Até Amon convencer a Lily que não é um louco e a aventura no Egito começar, as descobertas do príncipe egípcio rendem ótimas gargalhas.

Sobre as aventuras, a história tem muitas. A autora não decepcionou que imprimou o seu ritmo de adrenalina com maestria nesse livro. Junto a Amon, Lily embarca numa jornada que a vai fazer crescer e se fortalecer física e emocionalmente.


“Você é mais corajosa do que pensa. É sério, você tem mesmo um coração de esfinge.”

O romance do livro está garantido com Lily e Amon. O vínculo e a atração entre o casal são uma coisa fofa de ser ver, mas não é daqueles avassaladores, ainda. Mas, é um romance gostoso de ler. Acredito que a Colleen deixou para o segundo livro da saga as partes mais intensas de romance.


“Nunca em toda minha longa vida encontrei uma criatura tão encantadora assim. Você é bela como um botão de flor beijado pelo orvalho de uma manhã dourada. Quando sinto seu cheiro, o sabor do sol, da vida e da esperança me preenche. Você é muito mais do que bonita. Você é... a tentação em pessoa.”

Ao longo do livro conhecemos os personagens restantes: os irmãos igualmente incríveis Asten, que tem o poder do deus das estrelas, e Ahmose, com seu poder de deus da lua. Outro personagem forte e importante na história é o egiptólogo doutor Hassan, mas não vou falar muito sobre ele porque qualquer coisa poderia ser spoiler. 


“Eu amo meus irmãos.”

“O Despertar do Príncipe” é divido em três partes e nos apresenta ricas características da mitologia egípcia com uma leitura leve e prazerosa. O final nos deixa ansiando muito pela continuação. Mas, segundo o site da autora, o segundo livro, “Recreated”, será lançando no outono (norte-americano) de 2016, ou seja, lá pelo segundo semestre do ano que vem. Oh Gosh!


“A Eternidade é um tempo longo demais para não se ter alguma coisa para lembrar."

Agora, uma novidade massa. Na passagem da Colleen Houck pelo Brasil, no mês passado, a autora revelou que talvez role um crossover de séries no último livro da Deuses do Egito. Isso mesmo. Segundo a própria Colleen, talvez o Ren e a Kelsey, da Saga do Tigre, apareçam no livro final da Deuses do Egito. Seria fantástico, né gente? =D

Aliás, se você ainda não viu o post especial que fiz sobre a passagem na autora pelo Brasil, em especial por Recife, minha terrinha *-*, confere aqui. Tem vídeo com um bate-papo completo com a autora. :)

Sinopse:
Quando a jovem de dezessete anos, Lilliana Young, entra no Museu Metropolitano de Arte certa manhã, durante as férias de primavera, a última coisa que esperava encontrar é um príncipe egípcio ao vivo com poderes divinos, que teria despertado após mil anos de mumificação. E ela realmente não poderia imaginar ser escolhida para ajudá-lo em uma jornada épica que irá levá-los por todo globo para encontrar seus irmãos e completar uma grande cerimônia que salvará a humanidade. Mas o destino tem tomado conta de Lily, e ela, juntamente com seu príncipe sol, Amon, deverá viajar para o Vale dos Reis, despertar seus irmãos e impedir um mal em forma de um deus chamado Seth, de dominar o mundo.

Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Ano: 2015 | Páginas: 384
Série: Deuses do Egito – livro 1

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